Há um ano colocamos no ar a primeira História do 5511SP. Lembro como se fosse ontem das emoções e pensamentos. Eu e a Ana Barbieri, estávamos extremamente animados e cheio de expectativas achando que iríamos bombar rapidamente.
Por mais que já tivéssemos trabalhado com isso e passado por situações semelhantes em nossas experiências profissionais, este capítulo representava muito para nós dois, pois se tratava de um projeto pessoal que por meses havíamos nos dedicado, pesquisando referências, desenhando cada etapa, estudando cada seção, planejando as imagens e investigando as Histórias a serem contadas.
Contar Histórias de pessoas não é nenhuma novidade, mas nos propusemos a contar Histórias de pessoas de uma forma única e organizada. Uma maneira peculiar de olhar o Outro: através das suas Histórias! Por isso a marca 5511SP. Para contar Histórias. Histórias das pessoas que vivem em São Paulo. Histórias de coisas dessas pessoas. Histórias de lugares que estas pessoas gostam. Histórias dos animais dessas pessoas. Histórias de todos os tipos para todas as pessoas. Histórias em textos, imagens, desenhos, ilustrações, documentários, curtas e tantos outros formatos possíveis e que a gente consiga produzir. Uma plataforma sem fim, sem periodicidade, mas feita com amor para conhecermos Histórias de pessoas.
O embasamento das nossas exposições de motivos para contar Histórias no 5511SP é longo e complexo, passando por conceitos modernos de marketing, teorias antropológicas, análise e profundo conhecimento do mercado publicitário, posicionamentos de marcas e muitos outros ganchos. Tudo apontando para o futuro da comunicação entre marcas e consumidores. Mas o que de fato nos moveu, foi o real desejo em contar Histórias e aprender com o Outro. O resto é argumento para dar suporte ao nosso desejo e fundamentar o que acreditamos que vá acontecer com a comunicação das empresas nos próximoas anos.
Nestes 12 meses que passaram, contamos quase 150 Histórias nas mídias sociais, com milhões de interações em nossa página do Facebook, mais de 32.000 visualizações aqui em nosso site, quase 5.000 visualizações em nosso canal do Youtube, com a série RELAÇÕES, artigos semanais no LinkedIn e muitos queridos seguidores no Instagram.
Nos dedicamos diariamente ao nosso site e nossas publicações das Histórias dos nossos personagens. Eu, com dedicação integral e a Ana Barbieri dividindo as atenções com as consultorias e serviços que presta.
Os números são relevantes e nos dão muito orgulho e felicidade. Mas não interessam e não fazem qualquer diferença.
Temos muito a comemorar e muito a nos criticar.
O que mais nos empolgou neste ano que vivemos, foram as Histórias contadas. Cada um dos nossos personagens nos ensinou alguma coisa. Algumas Histórias nos fizeram até mudarmos de atitude, de tão profundas e interessantes. Refletimos a cada papo e a cada História contada. É, de fato, o que nos move e nos prova a cada dia que estamos no caminho certo. E queremos mais, muito mais! Ainda estamos somente começando.
A grande verdade é que as coisas (mesmo planejando muito bem e conhecendo profundamente o tema) não acontecem como você sonhou ou criou a expectativa. Sempre tem o outro lado. Sempre tem o tal time russo. No nosso caso, por incrível que possa parecer e lógico, o time russo é formado por vocês – a nossa audiência. Diferente de como imaginávamos, o público no mundo digital não respondeu como imaginávamos e queríamos. Fizemos tudo para ter um público atuante e interativo. Mas foi passivo. Muito mais do que o nosso pior pesadelo pôde prever.
Sempre imaginamos que as pessoas iriam contar as suas Histórias e que com isso, iríamos criar uma corrente positiva de todos contando as suas Histórias para que pudéssemos usar como exemplo em nossas vidas e aprender com a experiência do Outro. Aconteceu, mas não na intensidade que queríamos e estávamos preparados.
Os algoritimos das mídias sociais também são muito cruéis e me recuso a dançar esta música. Histórias não podem e nem devem seguir padrões pré-determinados. História, cada um tem uma para contar. Única e poderosa.
Mas não será por isso. Continuaremos contando nossas Histórias e as Histórias das pessoas que achamos legais, até o momento em que todos entendam e queiram contar as suas Histórias também. Estaremos sempre abertos!!!
A frase atribuída ao jornalista, escritor e pensador uruguaio, Eduardo Galeano, continuará norteando nossos dias:
“O mundo não é feito de átomos. O mundo é feito de Histórias”.
E o nosso lema continuará sendo:
Todo mundo tem uma História. Qual é a sua?
Portanto, vamos continuar contando Histórias, porque, de fato, acreditamos que com elas prestamos atenção aos Outros. Conhecer Histórias e ouvir, de verdade, o que o Outro está querendo dizer é compreender e aprender. E acreditamos que é isso que o mundo precisa. Não somente para entreter ou exercitar o storytelling, mas para nos aprofundarmos no Ser Humano, entender suas razões e motivações. Conhecer melhor os “porquês” para podermos ter uma vida melhor e mais digna.
Nada melhor do que uma boa História para suprir qualquer superficialidade da nossa era e para aprofundar relacionamentos tão líquidos e efêmeros. No ambiente de trabalho, nas amizades, grupos ou até mesmo dentro da família.
Com certeza faremos alguns ajustes para provocar mais a reação do público, mas a essência será sempre a mesma: contar Histórias.
Além disso, já estamos vendo empresas contando suas Histórias, já estamos vivenciando marcas personificadas, marketing baseados em H2H, e ainda veremos empresas patrocinando seus funcionários a contarem suas Histórias. Este, tenho certeza, é o melhor jeito de fazer com que as pessoas se aproximem e façam com que seus ambientes de trabalho sejam mais divertidos, interessantes e profícuos. E este será o produto que a partir deste primeiro ano, a marca 5511SP irá disponibilizar para o mercado.
Um bom próximo ano (começando em junho…rsrsrs) a todos nós com muito mais Histórias para serem contadas e ouvidas!
Beijo grande, com muito carinho.
Zé Mangini – Criador e Fundador.
5511SP e 5521RJ
Ana Barbieri – Cofundadora
5511SP e 5521RJ