O prefeito de Nova Iorque Bill De Blasio e a New York City Commission on Human Rights lançaram, neste começo do mês de junho, a primeira campanha publicitária afirmando o direito de cada cidadão utilizar o banheiro e espaços públicos de acordo com a própria identidade de gênero, independentemente do seu sexo de nascença.
Campanha Publicitária em NYC
O prefeito De Blasio quer provar com uma campanha recém lançada que a cidade de New York dá apoio incondicional às diversas comunidades e que está à frente na luta pela igualdade LGBT. Todo nova-iorquino tem o direito legal de usar o banheiro que coincide com a sua identidade de gênero e onde se sinta mais confortável e seguro. Para o prefeito nenhum nova-iorquino deve se preocupar em esconder sua identidade de gênero para cuidar das necessidades humanas básicas.
Os personagens da campanha são pessoas reais que vivem situações semelhantes no dia-a-dia. Alisha King, é residente no Bronx e mãe em tempo integral. Já Charlie Solidum, é residente no Brooklyn e profissional de saúde. Nos vídeos aparecem Ky Platt, também residente no Bronx e profissional técnico de teatro e a jovem Ariel Murtagh, estudante e ativista dos direitos dos transexuais. Os anúncios serão exibidos no metrô, abrigos de ônibus, cabines telefônicas, publicações digitais e em toda a mídia social em inglês e espanhol. Existirão anúncios em coreano, chinês, russo e bengali para atingir o maior número de pessoas.
Para Alisha King, discriminação nos banheiros é uma ocorrência regular para a comunidade transgênera e espera que a campanha ajude as pessoas a compreenderem que transexuais são pessoas como qualquer outra e devem ser tratados com o respeito necessário.
O outro personagem, Charles Solidum, diz ser um privilegiado morar em uma cidade onde as leis são explícitas no sentido de proteção aos transgêneros, independentemente da documentação, estado de transição ou gênero de expressão.
Por aqui fico pensando que se por um lado ainda é necessário fazer este tipo de campanha em uma cidade cosmopolita, moderna e misturada como New York, imagine em outras cidades do Mundo onde a intolerância ainda é lei. Somos todos iguais e as escolhas cabem a cada um, sem risco de qualquer tipo de julgamento por qualquer pessoa. Gente com as suas Histórias de vida.
Divulgação | NYC e New York City Commission on Human Rights