“Cada tatuagem do meu corpo tem um significado. Uma para cada momento da vida que me marcou. Um dia vou virar um gibi. Eu gosto muito da natureza. Quando morei no meio do mato, eu acordava e ouvia os passarinhos. À noite, tomava um vinho e ouvia os bichos. Quis tatuar. Quando a tatuadora fez o esboço, parecia menor. Na hora que acabou, eu levei um susto. Depois eu fui cada dia me apaixonando mais. Quanto mais cicatrizava, mais eu amava. Eu me senti realizada, era isso! Sou a Dani Volpi tatuada. Elas fazem parte de mim. Se tivesse que tirar, seria como amputar meu braço. Agregaram valor à minha personalidade. Eu não queria ser muito comum, loirinha, bonitinha, nhem-nhem-nhem… Sempre gostei de estampas, de arte. Tatuar a pele é uma obra de arte. Hoje em dia, o diferente é quem não tem tatuagem. No trânsito, quando você está no carro e alguém te xinga, você põe o braço para fora e já rola um respeito maior por você.”
Artista da Tattoo: Melissa Khouri