Beto Riginik
Trabalhando em bar, todo dia rola uma coisa diferente: uma pessoa que você conhece, uma briga, um romance, um olhar. Dá pra escrever um livro.
Eu fiz um Bulldog na cabeça para proteção de mal olhado. Nada melhor que homenagear meu cachorro que é o meu filho. Eu já tinha o corpo fechado, então não tinha espaço. Fiz em 2006, no dia do meu aniversário e já acordei emocionado. Liguei para a minha irmã que estava no interior com o cachorro, dei uma latida pra ele, uma conversa. Tatuagem na cabeça não dá enxaqueca como todo mundo acha, dor, só na parte da nuca, o resto é normal. O que é chato mesmo é o barulho da máquina no ouvido. Foi um dia normal. Eu passo até creme nela. É uma tatuagem que eu quase nunca vejo, por isso quando estou com a cabeça raspada, peço pra alguém fotografar para eu ver porque nem sempre é como no dia em que você a fez. Nunca me preparei para tatuar. Meu corpo está em 85%, quase uma inteira.
Artista da Tattoo: Mauro Landini
Nesta seção do 5511SP, convidamos o fotógrafo Beto Riginik para contarmos um pouco das Histórias das pessoas através das suas tatuagens. Cada Tattoo pode ou não ter um motivo, mas sempre tem uma História. Esta História é a do Fernando, que é bartender em São Paulo e também manda muito bem na cutelaria. Junto com amigos, tem a Trezecoctails, uma marca de cotais artesanais. Uma maneira de olhar, conhecer e entender o Outro. Nossas sessões de fotos e entrevistas foram feitas com o auxílio primoroso de vários profissionais. Direção de Elenco: Daniela Spallanzani; Cabelo e maquiagem: Roberto Fernandes; Entrevistas: Ana Barbieri; Edição de Texto: Zé Mangini.
E do Fernando vamos mostrar esta outra foto de frente:
Beto Riginik
